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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Propostas vão embasar ações para erradicar sífilis congênita

Propostas dos profissionais de saúde embasarão futuras ações do Programa Municipal DST/Aids/Hepatites de Praia Grande para erradicar a sífilis congênita no Município antes de 2012 - meta fixada pelo Ministério da Saúde no cenário nacional. A doença, transmitida da mãe para o filho durante a gestação, é considerada eliminada quando atinge menos de um caso para mil nascidos vivos.

As sugestões foram feitas pelos participantes da capacitação realizada pelo médico infectologista Marco Antonio Barbosa dos Reis na sede da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) entre os meses de junho e julho.

Na coordenação do programa municipal, a psicóloga Dorian Rojas acredita que o evento cumpriu os objetivos de informar, estimular a troca de informações e revelar possíveis falhas. “O que foi exposto pelos profissionais vem ao encontro da política do Programa Municipal DST/Aids/Hepatites no sentido de fortalecer a rede de serviços por meio da intersetorialidade”, observou. “Estamos analisando as sugestões e planejando outra capacitação com as equipes.”

Propostas – Os participantes consideram prioritária a descentralização dos exames para as unidades básicas – hoje o atendimento é feito apenas pelo Centro de Testagem, Aconselhamento e Prevenção (CTAP), como forma de facilitar a detecção precoce. Também foi sugerido incentivo à primeira consulta ginecológica entre adolescentes; aproximação da atenção básica ao atendimento hospitalar; criação de um fluxograma de conduta para facilitar encaminhamentos e realização de trabalhos voltados à conscientização de munícipes, entre outras.

Ao final da capacitação, Reis reuniu todos os apontamentos nas áreas de diagnóstico, prevenção e tratamento, apresentando esse conteúdo em forma de slide. Além de Dorian, participaram o chefe do Departamento de Assistência à Saúde, Sérgio Paulo Almeida Nascimento; a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Leila Prieto; a responsável pelo Laboratório Municipal, Cibele Picini Marciano; e a psicóloga Letícia Zampieri Demarco Lázaro, responsável pelas atividades de prevenção do CTAP.

Reis acredita que Praia Grande reúne condições para se antecipar ao Governo Federal, principalmente pelos investimentos feitos na Estratégia de Saúde da Família. “No que se refere aos profissionais, entendemos que tanto no envolvimento quanto no conhecimento, a Cidade é uma das melhores da região. O espírito empreendedor do sistema de saúde é fantástico”, elogia o médico.

Danos – A sífilis congênita surge da infecção do feto pela bactéria Treponema pallidum através da mãe contaminada. Uma vez na corrente sangüínea, a bactéria atravessa a placenta e, pelos vasos do cordão umbilical, atinge o organismo do bebê que está sendo gerado.

Quando não provoca aborto, a doença pode se manifestar logo após o nascimento ou nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode apresentar problemas graves de saúde ou ser aparentemente normal, vindo a adoecer posteriormente. Pneumonia, feridas pelo corpo, cegueira, surdez, deformações de dentes e ossos, retardamento mental e até a morte são as conseqüências para o bebê quando a mãe não é tratada a tempo. Como cita Reis, a doença é a causa de aborto em 40% das gestações.

A transmissão pode ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto. Com o tratamento adequado e imediato, inclusive dos parceiros sexuais (para evitar a reinfecção), mães portadoras da doença poderão ter filhos saudáveis. Daí a importância do diagnóstico precoce e assistência adequada.

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