Cursos da construção civil podem garantir entrada no mercado de trabalho
Mulheres são destaque durante as aulas realizadas na Sedettra.
Os cursos oferecidos na área da construção civil pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Trabalho (Sedettra), em parceria com o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), podem ser uma ótima oportunidade para quem quer ingressar no mercado de trabalho e até mesmo economizar na hora de fazer uma reforma na própria casa.
Ao todo, são oferecidos 8 cursos num total de 498 vagas disponíveis para candidatos de toda a Baixada Santista. Entretanto, apenas as aulas de ajudante de obras, aplicador de revestimento cerâmico e pedreiro de revestimento em argamassa são ministradas em Praia Grande, em razão de a Cidade ser um pólo de desenvolvimento da construção civil. Os demais cursos serão ministrados no Senai, em Santos.
As inscrições começam a ser recebidas na segunda-feira (23), a partir das 8 horas.
Os alunos das turmas iniciadas no primeiro semestre já estão finalizando o curso e garantem que a oportunidade tem feito diferença em suas vidas. É o caso de Mário Luiz Marena, de 62 anos, que decidiu fazer o curso junto com a esposa. “Nós queríamos terminar a casa que construímos porque tínhamos dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. Agora que já aprendemos, estamos até com planos de trabalhar em Ongs e entidades assistenciais ajudando outras pessoas”.
O professor do Senai, Carlos Augusto de Arantes, explicou que o mercado de trabalho busca profissionais nessas áreas que tenham qualificação comprovada. “Um trabalhador que não esteja bem preparado pode até trazer prejuízos porque o trabalho muitas vezes tem até de ser refeito”.
O mercado está tão em alta que, ao contrário do que acontecia até pouco tempo, até as mulheres estão colocando a mão na massa. Um reflexo do que acontece nos canteiros de obras está nas salas de aula da Sedettra: em apenas uma das turmas, dos 12 alunos que frequentam as aulas, seis são mulheres. “O mercado de trabalho nessa área hoje em dia pede mulheres. Elas são mais detalhistas, têm uma visão ampla das coisas e sempre se superam”, pontua o professor.
Vanessa Maria Leal Dias, de 20 anos, é uma dessas mulheres. Ela está matriculada no curso de revestimento em argamassa mas não quer parar por aí. “Decidi que quero fazer faculdade de Engenharia Civil. Esse é só o primeiro passo”.
A idade mínima para os cursos é de 16 anos, com exceção dos cursos de soldador, laminador e os três da área da construção civil, para os quais exige-se que o candidato tenha 18 anos.
Não será realizada a efetivação de matrícula de alunos menores de idade que não estejam acompanhados do responsável.
Os matriculados receberão uma assistência estudantil no valor de R$ 2,00 a hora/aula.
Font: http://www.praiagrande.sp.gov.br/pgnoticias/noticias/noticia_01.asp?cod=30793&cd_categoria=
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